sexta-feira, 25 de março de 2011

Pezinhos vermelhos

Olá todas!
Quem me conhece sabe que não sou uma mocinha tímida, que só usa esmaltes clarinhos, rosinhas delicadinhos, tons nudes, etc. Nada contra essas cores e nem contra quem só consegue usar essas cores.... Mas acho que a indústria de cosméticos em geral tem investido tanto em cores, efeitos e texturas novas que considero um pecado não experimentar, usar e abusar, enfim, ousar. Noutro dia, olhei para o pé da minha mãe e perguntei a ela: você não fez o seu pé? Eu a tinha visto com os pés de molho na bacia, depois lixou, tirou as cutículas, ficou horas naquela posição agradáááável.... E o que ela tinha nas unhas dos pés??? Nada. Ou melhor, - Passei uma base sim - disse ela. Putz, tanto esforço prá passar uma basezinha nos pés?! Eu hein!
Eu tava há um tempão sem fazer meus pés por um motivo terrivelmente justificável. Levei um mega-hiper-super tombo na escada de uma casa de festas infantis, na qual levei minha filha. O tombo foi tão feio, gente! A escada tem os degraus curtos, mais ou menos do tamanho de um pé pequeno. Eu pisei no final do degrau com o salto do sapato e quando catei o restante do degrau com a parte da frente do pé, cadê o resto do degrau? Caí de frente, raspando as canelas, batendo com os joelhos e barriga, e o que foi pior, caí de cara literalmente na parede do platô que fica na mudança de direção da escada. Por sorte (ou reflexo) eu virei o rosto e não bati com o nariz, senão a essa hora eu ainda estaria com o nariz todo enfaixado depois de ter passado por uma plástica, pois caí de uma altura considerável. Pensei -Ferrou, perdi meus dentes. Eu não conseguia me levantar, estava com as pernas prá cima da escada, subindo, meu corpo era um U. A boca estava toda ensanguentada, cortei o lábio inferior. E a dor nas pernas? Doía tudo, joelho, canelas... Felizmente não quebrei nenhum osso, mas fiquei desativada uns dias, parecia que eu tinha sido atropelada por um trem. Até hoje ainda não dobro direito os joelhos. Então fazer os pés assim não é a coisa mais confortável desse mundo... Bem, enfim, o escolhido para a ocasião de reestréia foi o Melancia, da Colorama. Relutei tanto em comprar esse esmalte, não sei porque. Mas não me arrependi, a cor é linda! O meu pé é que é feio de nascença mesmo. Dedos finos e compridos, magro, chato, em todas as sandálias escorrega lá pra frente. Sandália prá mim tem que ser muito bem escolhida. Pode ser linda mas no meu pé... Então, com um pé feio desse jeito, o jeito é ele estar sempre com as unhas pintadas, sempre lixado e bem cuidado, prá disfarçar a feiúra. Confiram:


 O maldito é tão feio que só tive coragem de tirar uma foto só.

Vocês quase não vão vê-lo por aqui, imagens feias impressionam as pessoas, causam pesadelo!!!
Achei a cor linda, um vermelho bem aberto. Às vezes olho prá ele e vejo alguma coisa de rosa (pode ser que eu estje vendo coisas demais) e também um pouco de laranja. Só sei que gostei prá caramba! Foi fácil de esmaltar, a textura dele é boa, nem ralo e nem grosso demais. Só achei o pincel meio cheio de cerdas, gordinho, daí vem muito esmalte, mesmo que você raspe bem nas bordas do vidrinho. A cor ficou boa com 1 camada, mas sempre fico mais segura com 2, acho sempre que a cor fica mais sólida e o esmalte dura mais. Não sei se vocês já repararam, mas aqui em Niterói as manicures fazem as unhas das clientes tirando a pontinha. Tem algumas manicures que tiram mais, outras menos, mas é sempre visível. O engraçado é que basta você cruzar a Ponte Rio-Niterói que a coisa muda de figura, lá elas não tiram. Eu particularmente acho que fica mais bonito não tirar pontinha, mas acho que interfere na durabilidade do esmalte. Eu, para não negar as origens e também de olho na durabilidade, que é importante para mim pois fico muito tempo com as mãos na água, tiro a pontinha, mas muito discreta, quase não dá prá ver que tiro, mas ela tá lá. Depois que passo o esmalte, passo o dedão bem delicadamente, quase que por debaixo da unha. Quem olha rápido pensa que eu não tiro a pontinha.
Beijos,
Renata.

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